O caldeirão chamado Palácio do Paranaguá está literalmente em chamas. Com o caos administrativo instalado no governo Jabes Ribeiro, o único do primeiro escalão, que ainda encontra coragem para acompanhar o alcaide é o seu fiel escudeiro, Vitor Veiga ou “Vitinho”. Na semana passada, Jabes, visivelmente nervoso, convocou uma reunião as pressas com o seu staff de secretários para avaliar os rumos do governo.
Com a voz embargada, o mandatário deixou vazar em suas palavras, que dificilmente dará a volta por cima, ao fato do município está ingovernável sob a alegação de não ter recursos para manter os serviços funcionando. O discurso repetitivo do principal responsável pela destruição e crise econômica que assola o município nos últimos 20 anos não convence nem mesmo os ilustres secretários, que durante a tal reunião, ficaram a se perguntar o que foi feito com os quase R$ 300 milhões de reais provenientes do Governo Federal?
O que estamos acompanhando até agora é o fato de Jabes Ribeiro está enfrentando umas das piores crises da história política de Ilhéus. Autodeclarando ser um neófito no executivo municipal, o ex-prefeito Newton Lima, que iniciou o seu governo fazendo o famoso “feijão com arroz”, pintando meios-fios, iluminando e coletando o lixo da cidade, mas que no final do seu governo deixou ser engolido pelas velhas e conhecidas raposas da política, conseguiu superar o já abatido e prestes a jogar a toalha, Jabes Ribeiro. Texto: Fábio Roberto – DRT/BA 6355
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